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_ SBSR: Act2

O SBSR deste ano tem, para mim, o melhor cartaz de sempre, com algumas das minhas bandas preferidas da actualidade e outras que queria muito ver.
A ansiedade para que chegasse este Act2 era muita e agora que já acabou ficam apenas as recordações.


3 de Julho

Bunnyranch
Quando cheguei ao recinto já estavam a acabar. É pena, pois são uma das minhas bandas portuguesas preferidas.

Klaxons
Estava à espera de me divertir bastante neste concerto, mas eles entraram em palco a pensar que não precisavam de fazer nada para animar o público a não ser tocar as suas musiquinhas que prometiam um concerto bem mais animado. Valeu o final um bocado nirvanesco, mas foi pouco para uma banda que deve dar o litro o concerto todo e não só na última música.
Fartei-me de abrir a boca durante o concerto. Valente seca.

Bloc Party
Foram a surpresa de Paredes de Coura do ano passado porque não estava à espera de serem tão bons ao vivo. Para este concerto já sabia o que esperar deles e não desiludiram.
À medida que o concerto ia chegando ao fim, ia ficando cada vez mais desesperado por não tocarem a "Helicopter", mas mesmo na última música, para minha alegria e da maior parte das pessoas que lá estavam, lá a tocaram e foi a loucura. Estes gajos vão ter uma grande carreira.

Arcade Fire
O concerto mais aguardado da noite. Nem acreditava que dentro de minutos ia ver os Arcade Fire, donos de um já clássico da música, de seu nome "Funeral".
O palco estava decorado com um enorme cortinado Vermelho ao fundo, 5 ecrãs espalhados pelo palco e neons, claro.
Depois de conseguir furar até lá à frente e de alguns minutos de espera é a hora.
Antes de entrarem em palco é projectado um video de uma menina a transmitir uma mensagem de fé numa seita qualquer, video esse que foi usado no site de promoção ao "Neon Bible". Podem vê-lo aqui (é um bocado perturbante).
Entra aquela gente toda em palco (10 pessoas) e é a loucura do público. Ao fim de tanto tempo de espera eles estão ali mesmo à minha frente, com aquele ar simpático que os caracteriza. Nunca me vou esquecer desse momento.
Logo na segunda música tocam a "No Cars Go" e eu aproveito para, no meio daquela confusão, furar mais um bocado e fico quase ao pé das grades.
Eles têm uma energia enorme no palco. Tocam, dançam, fazem malabarismos com os instrumentos, tocam com tanta foraça que até os partem e trocam de instrumentos a toda a hora.
Nas primeiras 3 músicas mal lhes ouvi a voz tal era a força com que o público cantava. E no final das canções quando continuavamos a cantar as músicas eles ficavam fascinados com a adesão do público. Posso dizer sem medo que tiveram público à altura, e isso via-se na cara deles. É muito bom quando sentimos que os artistas estão a gostar de ali estar.
Ficaram algumas músicas para tocar porque não houve muito tempo, tocaram pouco mais de uma hora, mas mesmo assim ainda nos brindaram com a "Rebellion (Lies)", com a "Wake Up" na despedida em grande e com a surpreendente "Haiti".
Foi dos melhores concertos que já vi, mas soube a pouco.

alinahmento:
- Black Mirror
- No Cars Go
- Haiti
- (Antichrist Television Blues)
- Intervention
- Headlights Look Like Diamonds
- The Well & The Lighthouse
- Ocean of Noise
- Tunnels
- Rebellion (Lies)
- Power Out
- Keep The Car Running
- Wake Up


4 de Julho

O dia começou logo com uma má notícia, os Rapture não poderam vir por doença de um dos membros e assim ficou logo de parte o 2º concerto que mais queria ver neste dia. Era bom que fossem a Paredes de Coura.

Clap Your Hands Say Yeah
Tinha coriosidade em vê-los ao vivo porque acho alguma piada aos álbuns, mas não me conseguiram surpreender, e as espectativas nem eram muitas. Podiam muito bem ser estes a cancelar em vez dos Rapture, enfim.

Maxïmo Park
Gosto deles em álbum e deram o concerto que estava à espera. Foi um bom concerto, animado, mas nada de mais.

LCD Soundsystem
Depois da actuação dos Jesus and Mary Chain chega a altura do concerto mais aguardado da noite, são uma das minhas bandas preferidas da actualidade e lançaram este ano o excelente "Sound of Silver" que eu adoro, logo as espectativas eram altas, mas foram brutalmente ultrapassadas.
Se em Arcade Fire tunha ficado maravilhado e saltado como um tonto, neste concerto fui aos meus limites. Só não dancei mais porque não consegui, foi uma hora de grandes músicas, de entre as quais a "Yeah" que rebenta com qualquer um, é uma música que tira algo de dentro de nós, que a meio parece que já não pode evoluir mais, mas que ainda descobre por onde ir e nós que pensamos já não a poder acompanhar, mas vamos conseguindo, na realidade nós já não temos forças, mas ela puxa-nos, senão era impossível seguí-la até ao fim. É uma música mágica.
O alinhamento foi dívidido entre os dois álbuns, mas num concerto tão curto (pouco mais de uma hora) ficaram algumas de lado.Ainda assim, houve tempo para tocar um cover de Joy Division ("No Love Lost") e para acabar com a fantástica "New York I Love You, But You Bring Me Down", um final surpreendente que depois de tanta festa caiu que nem ginjas.
E foi assim o melhor concerto deste festival.

Vídeo da "No Love Lost" e da "New York, I Love You But You're Bring Me Down"

alinhamento:
- Us vs. Them
- Daft Punk is Playing At My House
- Time To Get Away
- North American Scum
- Intros
- All My Friends
- Tribulations
- Movement
- Yeah » (O melhor momento do sbsr deu nisto)

- No Love Lost
- New York, I Love You But You’re Bringing Me Down


5 de Julho

Foi o dia mais aguardado porque foi o que tinha mais bandas que queria ver, com destaque para The Gossip e Tv On The Radio.

X-Wife
Cheguei quando eles estavam a tocar. São uma banda muito melhor ao vivo do que em dsico.

The Gossip
Este foi um dos concertos mais aguradados do festival, mas acredito que iria ser muito melhor num local mais pequeno e mais intimista. Ainda assim foi muito bom o concerto. O público de vez enquando lá mandava os piropos à Beth Ditto, como não podia deixar de ser... Não houve o tão desejado streep tease tão muito por culpa do sítio do concerto, se fosse num tal lugar mais pequeno a história podia ser outra.
Tocaram maioritariamente músicas do último álbum e a inevitável "Standing In The Way Of Control" foi um dos momentos altos, o outro momento que mais marcou o concerto fou quando a Beth Ditto desceu até às grades e para tal proporcio um momento de quase de quase streep tease como se pode ver na foto.
As músicas são simples e cruas, não desviam muito do que eles são, uma banda energética com um rock altamente dançante e ao vivo além de darem o litro têm uma interacção com o público muito boa, mais uma vez, acho que ainda seria melhor num sítio mais pequeno. Fica para outro dia.

Tv On The Radio
A banda que mais queria ver ao vivo, sem dúvida. Estou sempre a bater na mesma tecla, mas gostava de os ver noutro sítio, por exemplo no Coliseu, fora isso tive o azar de o som não estar bom logo no concerto que mais queria ver, foi o único em que o som não esteve grande coisa, que pontaria... Fora isso foram 50 minutos mesmo muito bons. O Tunde Adebimpe disse que queriam ficar ali o resto da noite a tocar e a verdade é que apesar de haver bons concertos depois eles deram o melhor concerto do dia com um alinhamento que teve o melhor deles, se isso for possível de se fazer em 50 minutos, mas pelo menos tocaram as mais orelhudas com versões muito boas, porque eles não se limitam a tocar as músicas como eles estão no disco, dão-lhe sempre um cheirinho psicadélico, ainda mais, e metem-lhe uns loops por cima, uns feitos com a guitarra, outros com a respiração, mexe-se um bocadinho na destorção e já está.
Outra coisa que também gosto muito neles é a maneira como sentem a música em palco, absorvem-na de tal maneira que ficam possuídos por ela, parece que são eles que estão a ver os Tv On The Radio pela 1ª vez e não eu.
Como eu estava à espera foram uns 50 minutos curtos e grossos. Simplesmente não consigo destacar algo deste concerto de tão bom que foi do principio ao fim. É urgente que venham cá de novo.

alinhamento:
- Young Liars
- The Wrong Way
- Dreams
- Province
- Wolf Like Me
- Dirtywhirl
- Blues From Down Here
- Let The Devil In
- Satellite
- Staring At The Sun

Scissor Sisters
Ainda fui lá dançar um bocadinho.

Interpol
Foram uma surpresa. Gosto deles em álbum mas nada mais do que gostar, como tal não ia à espera de nada de especial deles, mas a verdade é que deram um concerto muito bom com direito a tralho do guitarrista e tudo.

Underworld
Foi uma boa banda para acabar o festival, deu para dançar mais um bocadinho e fizeram uma coisa que gostei bastante, numa das músicas o vocalista tinha uma câmara para se ir filmando a si prórpio e que a abanava ao ritmo da música enquanto as imagens estão a ser projectadas, muito bom mesmo.

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